viernes, 29 de abril de 2011

Cidade de contrastes


Muitos dos meus amigos me perguntaram, o que é que vemos em Lisboa E eu respondo, apenas, caminha pelas ruas. As suas ruas de barulho constante de uma cidade ativa mais não opressiva.

E isso foi o que eu fiz para obter as melhores imagens que descrevem a cidade.

Talvez essa é a melhor forma de conhecer Lisboa que é descrita também por Fernando Pessoa, o poeta, em "O Livro do Desassossego: errar sem pensar.

Errar sobre a melancolia de ruas empedradas, entre os faróis pendurados sobre o vazio e os azulejos que refletem a luz que mal se pode ver em outro lugar.


Pequenas histórias. f/ 6.3, exposição 1/640s, distancia focal: 35 mm

Segredos: f/6.3, exposiçao 1/640s, distancia focal 35mm

Roupa:f/9, exposição, 1/400s, distancia focal 100mm

[..]“Em certos momentos de meditação, como aqueles que, no início da tarde, eu estou a observar pelas ruas, e cada pessoa me traz uma história, cada casa me dá uma novidade, cada signo contém um aviso para mim. O meu tranqüilo passeio é uma conversa, e todos nós, homens, casas, pedras, cartazes e céu, somos uma multidão muito amigável que passa o tempo com palavras na grande procissão do Destino” (174)

[...]”Eu amo essas praças solitárias, espremido entre ruas de pouco tráfego, e não mais o tráfego, eles próprios, para as ruas. São claras as coisas inúteis que esperar de multidões distante. São de aldeia na cidade. Passo por eles, eu subo a qualquer uma das ruas que dão a elas, depois desço a rua de novo, para chegar as mesmas. Vista do outro lado é diferente, mas a mesma paz provoca saudade –crepúsculo- do lado que não tinha visto o caminho”(88)

0 comentarios:

Publicar un comentario

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More